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Brasília – A pandemia de Covid-19 atingiu a maioria dos países e povos do mundo. Em diferentes graus e níveis, o novo vírus afetou a economia de inúmeras nações, causou impactos globais, muito além disto, afetou as vidas e as rotinas de bilhões de pessoas.
Um dos setores mais impactados no mundo inteiro, inclusive no Brasil, foi o do turismo. Para tentar retomar o fôlego no setor, vários governos já planejam criar “bolhas” de viagem para reanimar os turistas e retomar os voos domésticos e internacionais – mas ainda há muito que se debater sobre a viabilidade e a segurança desta ideia.
O impacto da pandemia no turismo mundial
Com a disseminação do novo vírus, a maioria dos governos passou a limitar gradativamente o fluxo de pessoas vindas de outros países. Primeiro, as restrições vieram para os países mais afetados. Depois, as limitações incluíram praticamente qualquer voo vindo de qualquer lugar.
Afinal, se o vírus se dissemina rapidamente, faz todo sentido restringir a movimentação de pessoas – e não só em voos internacionais, mas também nos cenários internos, com restrições de isolamento social cada vez maiores e controles mais rígidos.
De acordo com a UNTWO (World Tourism Organization, a Organização Mundial do Turismo), o prejuízo global no setor de turismo pode atingir de US$ 910 bilhões de dólares até US$ 1.2 trilhão de dólares (o equivalente a 1.5% ou 2.8% de queda no PIB mundial como um todo).
As perdas do setor no Brasil
É claro que este cenário não poupou o Brasil. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor teve uma perda de mais de R$182 bilhões de reais, além dos mais de 446 mil postos formais de emprego fechados durante a pandemia (um número significativo diante dos mais de 15 milhões de desempregados).
Mesmo sendo um setor que ainda carece de fomentos, incentivos e com muitos pontos ainda a serem explorados e um potencial muito maior do que o que realmente é utilizado, o turismo é uma fonte importante de geração de empregos e de renda no Brasil. Em 2019, o setor respondeu por 8.1% do PIB brasileiro; agora, em 2020, a queda no setor pode chegar a 39% este ano – ou seja, o equivalente a apenas 4.9% do PIB nacional este ano.
Além da pandemia, a falta de políticas eficientes para socorrer o setor foi outro fator que agravou os prejuízos e a perda de postos de trabalho no segmento.
As “bolhas de viagem” para retomar o turismo global
Diante deste cenário, alguns países já cogitam a possibilidade de criar “bolhas de viagem” (ou “santuários”) para reativar o turismo global gradualmente. Dentre eles, destacam-se Hong Kong e Singapura que, em meados do mês passado, anunciaram planos para reativar certos segmentos do turismo – ao invés de uma quarentena inteira, os turistas só precisam fazer testes para a Covid-19.
Hong Kong já negocia a proposta com dez outros países (incluindo Tailândia e Japão). Mesmo assim, as discussões ainda são cautelosas. Na Europa, onde a maioria dos países já havia atingido uma situação de controle da doença, há uma segunda onda e, em muitos casos, um aumento significativo no número de infectados e mortos pela doença.
Na Itália, um dos principais fatores para disseminar o contágio foi a manutenção dos cronogramas de turismo ainda nas fases iniciais da doença, quando a maioria das regiões do país desconsiderou os alertas sobre os riscos desta política. Agora, com mais cautela, o país também vem retomando suas atividades de turismo (responsável por 13% do PIB do país em 2019).
Cautela é essencial
No Brasil, o maior desafio para aplicar esta política é a discrepância no ritmo da doença, com variações de estado para estado e de cidade para cidade – além da falta de uma estratégia coordenada nacionalmente.
Além deste fator, o país ainda está controlando e decrescendo a curva da primeira onda, o medo é que uma abertura desordenada do turismo e de outras atividades cause, como na Europa, uma nova onda antes mesmo que a primeira esteja totalmente controlada.
O equilíbrio tênue agora é conseguir recuperar um setor importante para a economia sem que isto signifique riscos de disseminar ainda mais a doença não só no Brasil, mas também nos países vizinhos, como Argentina e Chile.
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Fonte:
https://www.comexdobrasil.com/governos-tem-planos-de-bolhas-de-viagem-para-reativar-fluxo-do-turismo-durante-e-no-pos-pandemia/